Assim vai a Liberdade de Expressão
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«A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens – CIMH/CGTP-IN vem, por este meio, apresentar, à Entidade Reguladora para a Comunicação Social, o seu protesto contra a exibição do programa televisivo “A bela e o mestre”»
«A presidente da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, Elza Pais, apresentou uma queixa à Entidade Reguladora da Comunicação Social contra o novo reality show da TVI, A Bela eo Mestre, pedindo a sua suspensão»
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«A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CTGP-IN criticou hoje o Casino de Lisboa pela promoção do espectáculo «Crazy Horse» considerando a postura do Casino: "eticamente reprovável", "atentatória da dignidade das mulheres", e que promove "uma imagem publicitária onde, sugestivamente, se apela à utilização do corpo feminino como mero objecto de prazer mercantil".»
«O Observatório da Imagem do Instituto da Mulher - organismo autónomo do Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais espanhol - solicitou à marca italiana Dolce & Gabbana a retirada imediata do anúncio [da marca], por considerar que incita a violência para com as mulheres e que pode ser interpretado como sendo admissível a utilização da força enquanto meio de imposição sobre as mulheres.
Os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana anunciaram na terça-feira (06/03) a retirada em todo o mundo de uma controversa campanha publicitária que primeiro foi proibida na Espanha e depois na Itália. A propaganda incitaria a violência contra a mulher. A divulgação da campanha foi proibida também na Itália porque “ofende a dignidade da mulher”, segundo o Instituto de Autodisciplina Publicitária (IAP). Para o IAP, o anúncio representa, “de forma humilhante”, uma figura feminina “de olhar ausente, submetida à vontade de um homem”. No fim de fevereiro, os estilistas tiveram que retirar a publicidade da Espanha diante da acusação do Instituto Espanhol da Mulher de que incitava a “violência machista”.»
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«Un anuncio de la línea de ropa infantil de Armani en el que aparecen dos niñas, una de ellas con rasgos orientales, "parece que incita al turismo sexual", según el Defensor del Menor de la Comunidad de Madrid, Arturo Canalda, por lo que va a pedir que sea retirado. "Es un mensaje que juega al límite", ha advertido el Defensor, y ha incidido en la "poquita" ropa que visten las menores y al hecho de que presente en Europa dos niñas con rasgos orientales que no se corresponden con los rasgos de los niños europeos. A su juicio, no parece que el mensaje publicitario esté destinado a vender ropa infantil ni que sea la representación más adecuada para las menores. Canalda ha insistido en que el contexto en el que aparecen las niñas no refleja la realidad del público al que se dirige el anuncio. El Defensor ha añadido que el lunes presentará una queja ante la Oficina de autocontrol de la publicidad.»
Negritos meus. Não preciso dizer mais nada.
3 Comentários:
Concordo e nao concordo. O anuncio do D&G acho que sim, que apela a um certo poder do homem sobre a mulher e transmite uma imagem da mulher "subjugada" à vontade do homem. O das crianças acho um exagero.
A liberdade de expressão é um direito, mas há um timming e uma mensagem adequada a certos valores vigentes que devem ser respeitados.
Mas que direito tenho eu (ou tu) de, por achar que a mensagem não se adequa (ao que quer que seja) de mandar retirá-la, suspendê-la, censurá-la?
Não achas que é abrir a porta para coisas muito mais perigosas, quando uma mensagem (tua, por exemplo) for considerada "inadequada"?
Eu posso criticar qualquer um daqueles pontos (o concurso, os cartazes, o espectáculo), da forma mais acérrima e moralista possível. Não posso é exigir a censura.
Se pudesses, calarias algum destes?
Como defensora dos direitos das mulheres e das crianças (que desde os primórdios da civilização sao desrespeitados) não posso aceitar este tipo de publicidade, mas concordo que é um exagero retira-los...
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