De olho em mim
Em pequeno tive estrabismo. Andei de pala e tudo, comós cavais, mas só num (o esquerdo, António, o esquerdo). A coisa resolveu-se com uma operação cirúrgica ao olho direito (que estava torto), no... Porto. Fiquei apenas com um estrabismo residual, astigmatismo e hipermetropia, ligeiras. Usei óculos durante uns anos e depois deixei, nem sei bem porquê.
Há uns tempos decidi que, já que passo cerca de 12 horas por dia ao computador e o meu chefe não me dá um portátil de 45 polegadas, se calhar talvez não fosse má ideia visitar um oftalmologista, coisa que não fazia há mais de dez anos. Talvez.
Pois bem, após o atraso da praxe lusitano, fui atendido por uma doutora muito simpática (com quem tomaria sem problemas um café fora do expediente). Contei-lhe o historial, fez-me os testes do costume (vejo melhor do esquerdo, descobri) e... mandou-me embora. Nem estrabismo residual, nem nada! Vejo melhor que muito boa gente. Andor daqui para fora e felicidades com os ecrãs de computador, com os quais, pelos vistos (!), me entendo bem.
E esta hein?
Etiquetas: episódios
4 Comentários:
Hoje em dia, com a qualidade de imagem que os computadores têm, não é de admirar. Com o contraste constante até à estabilidade da imagem dos LCD em comparação com o cintilar dos antigos CRT, desde que se tomem os devidos cuidados (focar os olhos em objectos mais distantes regularmente, fazer pausas, etc.), não há razões para que os nossos actuais ambientes de trabalho digitais não sejam melhores para os olhos do que estar a fazer tudo em papel, muitas vezes com uma luminosidade deficiente.
Eu desde há uns seis anos passei a ler no PDA ou no telefone todos os livros que estão disponíveis para compra como eBooks, e acho uma experiência muito melhor do que um livro (exceptuando, ainda, em situações em que se está sob um sol forte).
Sim, os CRT eram um sofrimento, mas mesmo assim julguei que - justamente pela distância focal fixa e próxima - houvesse maior problema. Fico feliz que não.
Quanto aos livros, ainda não me convenci, em parte porque os livros são e serão muito mais portáteis (praia, mochila, esplanada) podem cair ao chão, e manipulam-se com mais à-vontade, sem pensar. Mas também não tenho nenhum PDA por aí além. Talvez daqui por uns tempos.
Vasco, leres eBooks no teu telemóvel/smartphone/pda é muito mais portátil, pois é um objecto que regra geral já trazes sempre contigo, não precisas de trazer algo extra. Eu gosto imenso porque posso andar sempre com os vários livros que vou lendo em simultâneo, e posso ler mais um bocadinho quando tenho algum tempo de espera.
xii... que geekalhada que para aqui vai! hehehe
Ora... tenho a dizer que adorei a "rima de fugida"... "torto-Porto"
hehehehe
E o pormenor do título ser olho em ti e falares da tua saúde ocular... e a cena do cafézinho com a oftalmologista. :o)
hehehe
Como gosto de te ler pah! :o)
beijinho
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