EMEL Vs. Polícia Vs. Cidadãos
Totalmente de acordo convosco.
Hoje perguntaram-me "então e agora os fiscais da EMEL já podem passar multas. Achas isto bem?". Claro que a minha resposta foi um rotundo "acho". Sobretudo pelo que me prejudica os estacionados em segunda fila, mas também pelos grotescos encavalitanços automóveis que estragam (ainda mais) a paisagem urbana.
Não consigo deixar de entrever nesta frívola indignação "de quem são eles para fazer trabalho de polícia", o simples e injustificável "fugir com o rabo à seringa" ou quanto muito uma óbvia contradição com os vitupérios que o próprio lançará aos concidadãos que lhe obstruem a passagem pedonal ou contribuem para o congestionamento.
A pretensa justificação de "eles" não serem polícias, mais não é do que um expediente trôpego para justificar que se não puna aquilo que todos concordam que deva ser punível. Como se a vontade dos homens dependesse do direito por eles construído e não o contrário. Se do ponto de vista sistémico, o modelo de financiamento e de funcionamento da EMEL é sustentável, isso já poderemos discutir. Alguém sabe como é sustentada a EMEL? Fica o repto.
Etiquetas: responsabilidade, sociedade
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