sábado, dezembro 30

Saddam enforcado

Queria apenas dizer que considero horrenda e abjecta a ideia de se decidir matar alguém. Seja em que circunstância for. Sou peremptoriamente contra a pena de morte. Não se terminam vidas; não se matam pessoas, ponto final. Vou mais longe: mete-me algum nojo o júbilo perante a morte de alguém, como aconteceu com Pinochet, por exemplo.

Consigo entender que noutra culturas a morte (e portanto a vida) não tenham o mesmo valor que eu lhes dou - está, aliás, à vista - e até consigo entender o argumento segundo o qual o carácter simbólico e da irrecuperabilidade da morte de Saddam sejam importantes para o Iraque, mas simplesmente não consigo aceitar que se declare que alguém vai ser morto. Não consigo, nem acho que deva. Não.

Tinha de dizer isto.

(Ainda por cima enforcado...)

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